Leis da Robótica e Definições

A palavra robô tem origem na palavra robota, termo eslavo que significa trabalho escravo, o conceito de robot ou servo do homem tem chamado muito a atenção de entusiastas do assunto e em 1950, Isaac Asimov definiu o que conhecemos hoje as Leis da Robótica, são elas: 1ª Lei – Um robot não pode maltratar um ser humano, ou pela sua passividade deixar que um ser humano seja maltratado. 2ª Lei - Um robot deve obedecer às ordens dadas por um ser humano, excepto se entrarem em conflito com a 1ª Lei. 3ª Lei – Um robot deve proteger a própria existência desde que essa protecção não entre em conflito com a 1ª Lei e a 2ª Lei. Anúncios Google Há varias definições que descrevem o que e a robótica industrial, dentre elas podemos citar as seguintes. Um dispositivo programável que seja projetado para manipular e transportar peças, objetos e ferramentas. Brithish Robot Association, (BRA Dispositivo multifuncional, programável para realizar uma serie de tarefas, dedicados a automação das atividades de um ambiente CIM. Robot Institute of America, (RIA). Robótica e a disciplina que envolve. a) o projeto, construção, controle e programação de robots; b) o uso de robots para resolver problemas; c) o estudo dos processos de controle, sensores e algoritmos usados em humanos, animais e maquinas, e; d) aplicação destes processos de controle e destes algoritmos para projeto de robots. McKerrol. Robótica esta intimamente ligada a novos conhecimentos, em especial a mecatrônica, tecnologia que trata simultaneamente mecânica, eletrônica, controle e processamento de informações em máquinas e equipamentos. O objetivo das leis, segundo o próprio Asimov, era tornar possível a existência de robos inteligentes (as leis pressupõem inteligência suficiente para distinguir o bem do mal) e que não se revoltassem contra o domínio humano. Adicionalmente, ainda segundo o próprio Asimov, as leis lhe deram o mote para um número grande de histórias, baseadas em diferentes interpretações das leis. Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo (spoilers). Quando escreveu Os Robôs do Amanhecer (1983), Asimov introduziu um Robô, chamado R. Giskard, que tinha sido de uma menina, filha de um famoso roboticista do planeta Aurora, Dr Han Falstolfe. Esta menina, a custa de "mexer" no cérebro robótico (como as crianças inteligentes geralmente fazem com seus brinquedos) acabou introduzindo em Giskard características que nem mesmo ela se dava conta. O próprio robô ocultou da menina suas faculdades especiais. É Giskard que mais tarde elabora a lei zero, mas esta lei era só dele, e de R. Daneel, e jamais se tornou de conhecimento público. Esta lei zero foi incorporada por R. Daneel aos robôs que ele mesmo construiu (inclusive uma robô-mulher com quem Seldon viveu). A 'Lei Zero': um robô não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal. Desse modo, o bem da humanidade é primordial ao dos indivíduos. A chamada lei zero, porém, tem o sério problema de transferir ao robô o poder (possibilidade) de avaliar, diante das situações concretas, se o interesse da humanidade se sobrepõe ao interesse individual. Tal possibilidade abre uma perigosa brecha para a ditadura das máquinas, que elegeriam por si qual é o bem maior, sendo-lhe permitido, inclusive, fazer o mal a um ser humano (indivíduo), caso entendam que isso é melhor para a humanidade. Aviso: Este artigo ou se(c)ção contém revelações sobre o enredo (spoilers). Essa ditadura das máquinas é insinuada no último conto de I, robot, "O Conflito Evitável", no qual o Coordenador Mundial (o governador-geral das 4 regiões em que a Terra se dividiu após superar as divisões nacionais) entrevista Susan Calvin e chegam a conclusão de que as máquinas aos poucos estão tomando o controle dos destinos do planeta. Segundo o conto, alguns humanos (a Sociedade em Prol da Humanidade) descontentes com o poder que as máquinas passaram a ter, começam a sabotar os sistemas de produção, distribuição e organização da mão-de-obra, para que a culpa da desordem mundial recaísse sobre os robôs. Entretanto, as máquinas começam a fazer um jogo de lógica e influência com a humanidade para, aos poucos, eliminar os revoltosos para o bem geral da resto da população do planeta. Mas isto foi antes da elaboração da lei zero, por Giskard. [editar]

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